Sobre vinhos: Taças ideais


Cada um com seu Cada qual.

"uma taça de Bordeaux para servir Chardonnay não é o fim do mundo.
Mas se você investir em modelos próprios para diferentes vinhos
vai ver que as degustações podem ficar muito mais prazerosas.

Texto - SERGIO CRUSCO

Sim, faz toda a diferença. Antes que você comece a ler as dicas deste texto, entregamos de saída que diferentes tipos de vinho se dão melhor em formato adequados de taça. Existem aquelas que conservam melhor os aromas e os taninos da bebida e outras que fazem com que os mesmos aromas sejam liberados. A forma do recipiente pode até direcionar o caminho do liquido para a boca para potencializar a experiência. As taças mais largas, destinadas aos tintos, fazem com que o vinho entre em contato primeiro com o centro da linguá, que degusta melhor o tanino. As de vinho branco, mais estreitas, jogam a bebida para as laterais da linguá, evidenciando sua acidez - justamente uma das suas principais qualidades que se esperam do branco.
"o Vinho vai além quando degustado na taça correta.é possível aproveitar dele bem mais do que se imagina", diz a sommeliêr Giuliana Ferreira, consultora e membro da diretoria da Associação Brasileira de Sommleiêrs (ABS). A variedade de tamanhos e formatos é infinita (algumas vinícolas desenvolvem modelos específicos para rótulos especiais), mas você não precisa lotar a casa com um arsenal completíssimo, pondera Giuliana. Um time básico de taças é o suficiente para abrigar da opulência de um Bordeaux ao frescor de um verde português.
Peças de cristal puro são o ideal de qualquer degustado. A possibilidade do cristal ajuda a oxigenar melhor.
a bebida, permitindo que se obtenha uma experiência completa de aroma e sabor. Manter as belezinhas intactas é que são elas: o cristal quebra com muita facilidade. Se não quer abrir mão desses prazeres, Giuliana sugere ter um kit de taças de vinho para o dia a dia e um jogo de cristal para grandes momentos e vinhos excepcionais. Há uma opção intermediária, o cristal de vidro, com menor teor de chumbo, e ainda as de cristal com titânio, mais resistentes. Vale o bom senso: em festas de arromba ou eventos animados, a sommelière admite até o uso de taças de acrílico.
Bons degustadores só não costumam tolerar taças coloridas ou opacas. Além de gustativas e olfativas, a experiência de desfrutar um bom vinho é também o visual.
Caso adore louças e utensílios com alguma bossa nova, prefira as opções com detalhes de cor no bojo ou na haste, que não interfiram na transparência regulamentar.
Seja qual for o modelo escolhido, uma regra é única para todos: nunca encha a taça até a boca, apenas até a metade, no máximo. Isso permite que você possa agitar a bebida sem medo, extraindo dela os aromas que precedem o paladar. E segure sempre pela haste, para não transferir o calor de seu corpo para o vinho.
Dito isso, conheça as características das taças mais usadas, com suas respectivas indicações de uso, e reserve o espaço na cristaleira para a nova coleção.






5 coisas que você precisa saber sobre: dois museus de Tiradentes - Minas Gerais;

Na revista Casa Claudia / ANO 37 / Mês de agosto de 2013 pagina 42 fala de:

5 coisas que você precisa saber sobre:
Dois Museus de Tiradentes

Patrimônio do barroco nacional, a cidade mineira ganhou, em 2012, o Museu da Liturgia e a casa padre Toledo, ambos estalados em construções do século 18, minuciosamente restauradas. O primeiro ocupa a antiga casa paroquial. A segunda está na residência do Padre, que foi um dos integrantes da inconfidência mineira.

A atmosfera do museu da Liturgia envolve o visitante já no pátio, com a audição de trechos bíblicos, salmos e provérbios. Cenas de devoção como juntar as mãos e ergue-las aos céus, são vistas na sala de gestos litúrgicos.

Mais de 430 peças religiosas dos séculos 18 ao 20 compõe o acervo do museu da liturgia.


Na entrada do museu Casa Padre Toledo, a pintura de são Matheus, do Brasileiro Manuel da Costa Ataíde, faz contraponto á imagem de São Joaquim que simboliza Portugal, a sala dos espelhos reflete o teto da antiga residência do Padre. “A casa é a principal obra do acervo”, diz a arquiteta Vecci que integrou a equipe de museógrafa.







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