- "Capazes de nos surpreender com uma estadia insólita, genuína e enriquecedora, estes hotéis foram visitados e selecionados por Virgínia Gutierrez, diretora de uma consultoria de comunicação, durante seu périplo como viajante indômita.
- O viajante pode se esconder e recuperar energia sob os raios do sol do Hotel The Racha da Tailândia ou nos penhascos da Fazenda Na Ximena de Ibiza, um dos poucos territórios virgens ainda existentes no continente europeu.
- Os mais urbanos terão dúvida entre escolher o Hotel Montalembert, refúgio ideal para descobrir a alma boêmia e vanguardista da Paris de meados do século XX, ou o hotel Metropolitan de Londres, tão "cool" que até seus funcionários usam modelos da Armani.
"Perante um viajante cada vez mais exigente e ávido por novas experiências, estes hotéis não só oferecem instalações magníficas, mas são capazes de nos surpreender com uma estadia insólita, genuína e enriquecedora", assegura à Agência Efe Virgínia Gutierrez, diretora de uma consultoria de comunicação e idealizadora desta iniciativa.
A especialista viajante chega à conclusão que o bom sabor de uma viagem começa com a escolha do hotel, "graças ao contato com uma forma de vida mais natural e sustentável, à descoberta de uma cozinha tradicional cheia de sabores assombrosos ou aos bons conselhos dos funcionários, sem os quais nunca teria conhecido tantas pessoas nem lugares tão encantadores".
"O Hotel The Racha (Tailândia), a Fazenda Na Ximena (Ibiza, Espanha), o Hotel Montalembert (Paris) e o Metropolitan (Londres) fazem parte deste turismo diferente das viagens convencionais, nas quais se para o relógio e pode-se adentrar em seu destino com liberdade e sem preconceito, abrindo bem os olhos, mas também a mente e o coração", ressalta Virgínia.
The Racha, sustentável e sustentado
Sobre uma brilhante praia de areia branca descansa placidamente o hotel The Racha, situado na ilha Racha Yai, banhada pelas águas cristalinas do mar de Andaman, a 15 quilômetros de Phuket, na Tailândia.
Sobre uma brilhante praia de areia branca descansa placidamente o hotel The Racha, situado na ilha Racha Yai, banhada pelas águas cristalinas do mar de Andaman, a 15 quilômetros de Phuket, na Tailândia.
Local ideal para se refugiar e recuperar energia sob os raios do sol, suas 70 vilas espalhadas ao longo da costa se erguem sobre uma pequena colina, com uma decoração alegre e minimalista, sem ostentação.
No entanto, o estilo e o conforto próprios de um hotel de luxo se traduz em detalhes, como os suntuosos banhos com ducha de chuva ao ar livre.
Nos quatro pavilhões tailandeses do Anumba Spa, os hóspedes encontrarão um verdadeiro templo de relaxamento, onde poderão praticar ioga ou desfrutar dos melhores tratamentos orientais, como um banho de vapor ou os efeitos relaxantes de uma autêntica massagem oriental.
Os recifes de coral que circundam a ilha proporcionam ao viajante uma oportunidade única para mergulhar ou descobrir as tocas das tartarugas, tubarões-baleia e arraias, embora os mais acomodados também podem mergulhar nas duas piscinas do hotel, rodeadas de frondosos jardins tropicais.
Mas The Racha conta também com outra joia: The Lighthouse, um apartamento com piscina privada e extraordinárias vistas panorâmicas de 360º do exterior, um dos quartos mais originais do mundo, no qual também se pode pedir um jantar romântica.
Os proprietários deste hotel, partidários da cultura sustentável, se negaram à poda indiscriminada de árvores, permitindo portanto que seus galhos atravessem de forma natural as coberturas e terraços das vilas, tentando também minimizar a despesa de energia e adotar critérios ecológicos.
Seu preço, segundo catálogo consultado, oscila entre 6.900 e 52.000 baths tailandeses (entre US$ 229 e US$ 1.728), em função da temporada e do tipo de quarto.
Fazenda Na Ximena, o prazer do natural
Na mítica ilha de Ibiza (Ilhas Baleares, Espanha) fica a Fazenda Na Ximena, um maravilhoso hotel situado no noroeste da ilha, em um dos poucos territórios virgens que ainda restam no continente europeu, obra do arquiteto belga Daniel Lipsyc e sua mulher nos anos 60, quando este entorno era um paraíso hippie para amantes da natureza.
Na mítica ilha de Ibiza (Ilhas Baleares, Espanha) fica a Fazenda Na Ximena, um maravilhoso hotel situado no noroeste da ilha, em um dos poucos territórios virgens que ainda restam no continente europeu, obra do arquiteto belga Daniel Lipsyc e sua mulher nos anos 60, quando este entorno era um paraíso hippie para amantes da natureza.
Fiéis a seus princípios, esta família se esforça a cada ano para mostrar a seus hóspedes a verdadeira essência de Ibiza com experiências originais, como aulas de culinária com vistas para o mar, excursões secretas, percursos divertidos em motos Harley Davidson ou sessões de tai chi em um terraço.
O estabelecimento fica a 180 metros sobre o nível do mar, rodeada de penhascos selvagens, uma exuberante flora e reluzentes águas do mar de Ibiza.
A decoração das estâncias combina a típica arquitetura local com detalhes de influência árabe e balinesa, presentes também em seus 70 quartos e suítes, todas elas com jacuzzi panorâmica.
A Fazenda Na Ximena abriga um spa, um espaço único entre o mar e a montanha consagrado ao bem-estar do corpo, da mente e da alma, embora o tesouro oculto do local sejam suas fascinantes cascatas suspensas, um sensacional percurso de talassoterapia ao ar livre, formado por diversos lagos e cascatas de água marinha "penduradas" sobre a imensidade do oceano.
Suas tarifas oscilam entre os 240 euros e 1.800 euros (entre US$ 320 e US$ 2.402).
Hotel Montalembert, um refúgio para os intelectuais
Se o viajante decide vagar pela Europa, o Hotel Montalembert é o refúgio ideal para descobrir a alma boêmia e vanguardista da Paris de meados do século XX, no bairro de Saint Germain dês Prés , de cujos cafés Jean-Paul Sartre e Simone de Bouvoir deram vida ao existencialismo.
Se o viajante decide vagar pela Europa, o Hotel Montalembert é o refúgio ideal para descobrir a alma boêmia e vanguardista da Paris de meados do século XX, no bairro de Saint Germain dês Prés , de cujos cafés Jean-Paul Sartre e Simone de Bouvoir deram vida ao existencialismo.
Uma clássica fachada de estilo parisiense nos dá as boas-vindas a este prédio, um hotel boutique de 56 quartos, que fica entre intrincadas ruas onde viveram artistas, intelectuais e escritores e que agora exibem as mais famosas boutiques, terraços, galerias, livrarias e lojas de antiguidades.
A estética do hotel, a cargo do arquiteto Christian Liaigre, remete a um luxo chique mas nada ostentoso, que combina os elementos antigos, como o elevador forrado de estanho ou a escada original do edifício, com modernas esculturas africanas e sofás.
O estabelecimento oferece ao hóspede outras agradáveis surpresas, como o "coin cheminèe" - ideal para relaxar ao calor do fogo -, um alegre terraço ao pé da rua ou seu magnífico restaurante de culinária francesa, onde se pode degustar suas especialidades rodeado por fotos de estrelas do cinema como Sofia Loren, Jane Mansfield e Audrey Hepburn.
A equipe do hotel mantém com orgulho que seu estabelecimento cria viciados, já que 50% dos hóspedes repetem sua estadia entre quatro e dez vezes ao ano, apaixonados pelas flores frescas colocadas sobre a mesa do quarto, dos livros de suas estantes, de suas lâmpadas de bronze ou das estantes que dominam os quartos.
O preço oscila entre 270 euros e 900 euros a diária (entre US$ 360 e US$ 1.200) em função do tipo de quarto e da temporada do ano.
Do frio londrino ao hotel metropolitan
Em Londres, o hotel Metropolitan surpreende por sua localização, com incríveis vistas do Hyde Park, pelo aspecto "cool" de seus funcionários, vestidos de Armani dos pés à cabeça, e por sua decoração ampla e luminosa.
Em Londres, o hotel Metropolitan surpreende por sua localização, com incríveis vistas do Hyde Park, pelo aspecto "cool" de seus funcionários, vestidos de Armani dos pés à cabeça, e por sua decoração ampla e luminosa.
Seus 150 quartos se afastam do clássico "british" e apostam em um desenho dominado pelos tons naturais como mel, menta ou creme, com banheiros de mármore e vidros esmerilhados, e lençóis de algodão egípcio para ofertar ao hóspede um sono profundo e reparador.
Um dos motivos para não deixar suas acomodações no frio londrino passa pelo CMO Shambhala Urban Escape do Metropolitan, um espaço de saúde onde sobressaem os tratamentos de inspiração asiáticas, ou o Afternoom De-Light, uma reinvenção do chá britânico.
Como se não fosse pouco, os amantes da boa mesa têm no mundialmente reconhecido restaurante Nobu do chef Nobu Matsuhisa, agraciado com uma estrela Michelin por sua culinária de fusão peruana-japonesa. E, sem sair do hotel, o Met Bar continua sendo um dos bares mais 'trendy' de Londres.
De marcada influência nórdica, com iluminação zen e uma paleta de cores orgânicas e naturais, o Hotel Metropolitan contribui para criar uma atmosfera de conforto e relaxamento tanto nos quartos como nas áreas comuns que torna difícil enfrentar o tempo londrino do exterior.
No entanto, como Picadilly Circus, Trafalgar Square e Knightsbridge estão a um passo, melhor se agasalhar bem e sair para passear assessorados pelos conselhos do porteiro deste hotel, o melhor cicerone da cidade.
Suas tarifas oscilam ente 370 libras e 3.200 libras (US$ 578 a US$ 5.000), segundo a temporada do ano e o tipo de quarto.
Os hotéis "slow travelling" são divididos em quatro categorias separadas por diferentes cores, à vontade do visitante: hotéis urbanos, templos do gourmet, na busca da espiritualidade ou aventuras rumo a destinos remotos, "com experiências em imensos desertos, cumes gelados ou vales mal tocados pela mão do homem", destaca Virgínia Gutierrez.
Nana de Juan
Fotos cedidas por IMS Consulting
EFE - REPORTAGENS
Fotos cedidas por IMS Consulting
EFE - REPORTAGENS
Fonte de pesquisa: MSN - Viagem.
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